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A relação entre o diretor de futebol do América, Ricardo Drubscky, e o ex-treinador de futebol Carlos Alberto Silva, que faleceu na madrugada desta sexta-feira, ia muito além dos laços familiares. Primos, eles eram muito próximos e compartilhavam a mesma paixão: o futebol.

E foi observando os passos do parente mais velho que Drubscky buscava se espelhar e decidiu por qual caminho queria seguir. Por tudo isso que a notícia do falecimento de Carlos Alberto causou tamanha tristeza para o dirigente americano.

O diretor aproveitou a oportunidade para fazer uma homenagem ao amigo, ao primo, ao ídolo que se foi. “Recebi a notícia de seu falecimento com muita tristeza. O Carlos Alberto foi um símbolo pra mim. Adolescente, e ele já era treinador no mercado, fazendo aquilo que eu pretendia fazer um dia. Eu me entusiasmava quando o via trabalhar. Nas reuniões de família, a gente sempre via o Carlos Alberto como quem e o que eu queria ser”, recorda.

“Trabalhamos juntos no Cruzeiro, em 1987. Ele era um grande profissional, tinha um grande caráter, era um grande líder, um camarada sensacional, um ótimo pai, um avo muito especial. Ele conquistou muitos títulos no Brasil e no exterior. A sua história profissional fala por ele. Fico muito feliz de ter tido ele como parente e como exemplo, e ao mesmo tempo muito triste por essa perda”, completa o dirigente.

Carlos Alberto Silva tinha 77 anos e faleceu, em Belo Horizonte, enquanto dormia. Ele teve passagens por grandes clubes do Brasil, do exterior e pela seleção brasileira. O ex-treinador foi o responsável por dar as primeiras oportunidades na carreira para Ronaldo “Fenômeno” no Cruzeiro. (Por Bruno Trindade)

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