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A morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu entre autoridades brasileiras nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (19).

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), responsável pela nomeação de Zavascki ao STF, em 2012, afirmou, em nota divulgada em sua conta no Twitter, que o ministro desempenhou sua função com “destemor como um homem sério e íntegro”.

O senador Aécio Neves (PSDB), por sua vez, disse que o Brasil tem uma grande dívida de reconhecimento e gratidão com o ministro “pela forma equilibrada e responsável com que ele conduziu um dos momentos mais difíceis da história do país”.

O ex-presidente Lula (PT), réu em cinco processos no STF, sendo três deles no âmbito da Lava Jato, afirmou que o país perdeu um cidadão que “honrou a magistratura em todos os postos que ocupou”.

Já o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), exaltou a trajetória de Zavascki. Ele ainda afirmou que o ministro deixa “inestimável contribuição para a magistratura brasileira”.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por meio de nota, salientou que Teori “não hesitou em adotar medidas inéditas” para a Suprema Corte, a pedido do Ministério Público Federal. “É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir da sua atuação como magistrado”, escreveu.

Líder da bancada do PMDB no Senado e nome mais cotado para presidir a Casa a partir de fevereiro de 2017, o senador Eunício Oliveira (CE) ressaltou, em nota, que Zavascki era “absolutamente coerente com suas convicções”.

O ex-ministro do STF Carlos Velloso observou que o presidente Michel Temer terá uma “responsabilidade muito grande” em escolher o sucessor do ministro. Isto porque o substituto de Teori “herdará” todas as ações da Operação Lava Jato na Corte.

Segundo Velloso, as ações ficarão “aguardando” o sucessor ser designado pelo presidente, exceto em casos urgentes, que poderiam ser analisados por um dos outros dez ministros.

O líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), disse que Teori era uma referência de magistrado e cidadão de conduta irreparável. O parlamentar evitou, contudo, comentar as consequências do falecimento do ministro para a Lava Jato. “É com profundo pesar, tristeza e consternação que recebemos essa inimaginável notícia”, comentou.

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