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O fundador WikiLeaks Julian Assange afirmou que se entregará aos Estados Unidos se tiver seus direitos garantidos, anunciou o site de vazamento de informações secretas nesta quarta-feira (18).

“Assange está disposto a voltar aos Estados Unidos na condição de que seus direitos sejam garantidos”, indicou o WikiLeaks no Twitter, depois da decisão do presidente Barack Obama de comutar a pena de Chelsea Manning, condenada por ter vazado 700 mil documentos confidenciais ao WikiLeaks.

Na semana passada, Assange já havia dito que estava disposto a deixar a embaixada equatoriana em Londres, onde vive desde junho de 2012, e viajar aos Estados Unidos se Maning fosse libertada.

Washington mantém desde 2010 a ameaça de processar Assange pelo vazamento dos documentos secretos, embora não o tenha indiciado.

Melinda Taylor, uma das advogadas do australiano, afirmou na terça-feira à AFP que não tinha tido sucesso em seus esforços de obter esclarecimentos sobre o status ilegal de Assange junto a justiça americana.

“Os advogados americanos procuraram várias vezes o Departamento de Justiça para esclarecer a situação de Julian Assange”, indicou a advogada, que espera “o encerramento da investigação sem a apresentação de acusações”.

Assange vive na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de agressão sexual. O australiano afirma temer que Estocolmo o extradite para os Estados Unidos por conta da divulgação de milhares de documentos militares e diplomáticos de Washington que foram vazados por Manning.

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