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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) deflagrou operação de fiscalização no Parque Estadual do Bacanga, com o objetivo de vistoriar atividades ilegais dentro da Unidade de Conservação. A ação teve o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). A vistoria iniciou no mês de dezembro, quando os técnicos da Secretaria fizeram um sobrevoo pela Unidade de Conservação, onde identificaram ocupações irregulares no local.

A ação de fiscalização resultou em autos de infração, multas, apreensão de materiais e equipamentos e embargos. Foram apreendidas enxadas, picaretas, martelos, barras de ferro e etc, de uma Pedreira. O estabelecimento extraia o laterita, um tipo de solo muito alterado com grande concentração de hidróxidos de ferro e alumínio. Lá, além da atividade irregular, cerca de 12 trabalhadores se encontravam em condições sub-humanas de trabalho.

Outra constatação foi uma área de extração de areia dentro da drenagem direta da Lagoa do Batatã. Segundo o encarregado da obra, são retirados de 15 a 20 carradas de areia por dia. A área foi embargada. Além disso, há fábricas de asfalto, criação de animais, casas construídas e condomínios em construção, etc.

Na ocasião, foram lavrados três autos de infração, três notificações, e foram georreferenciadas áreas de invasão e de roça. “O trabalho continua porque a área possui quase 3 mil hectares. Mas, vamos percorrer toda a área e combater esses crimes”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Marcelo Coelho.

De acordo com a superintendente de Biodiversidade e Áreas Protegidas, a bióloga Janaina Dantas, “o Parque Estadual do Bacanga é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e não permite o uso direto dos seus recursos”.

“É neste sentido que estamos realizando o levantamento de todas as atividades irregulares desenvolvidas no interior da UC para que a SEMA tome as medidas necessárias para punir os culpados e minimizar os impactos diagnosticados”, destacou o secretário.

A inspeção continua durante todo esse semestre, como forma de coibir os crimes ambientais na UC.

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