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O secretário de Transparência e Controle do Estado do Maranhão, advogado Rodrigo Lago, se deu mal ao tentar tirar onda com o anúncio do piso do magistério feito pelo Ministério da Educação em R$ 2.298,80.

Pela rede social do Facebook, o secretário postou: “O Governo do Maranhão paga o 2º maior salário do Brasil, R$ 4.985,43. É mais que o dobro do piso nacional, como mostra levantamento feito pela Secretaria de Transparência e Controle”.

Ocorre que o secretário, malandramente, omite que nesse valor pago pelo Governo do Maranhão já está inclusa a GAM, que é a Gratificação de Atividade de Magistério. Ou seja, uma vantagem pecuniária atribuída aos professores da educação básica.

A GAM foi uma conquista dos profissionais em educação ainda no governo Roseana Sarney (PMDB), após várias mesas de negociações com os trabalhadores.

O fato concreto, e isso Rodrigo Lago, de novo malandramente, esconde é que desde que ele é secretário de Estado, ou seja, há dois anos quando o governador Flávio Dino tomou posse no cargo de governador do Maranhão, os professores não têm aumento de salário.

Não fosse a GAM dos tempos de Roseana Sarney, o ordenado dos professores estaria mais baixo do que fiofó de cobra. (Do blog do Roberto Lobato)

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