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O grupo de hackers Anonymous Brasil anunciou durante a madrugada desta quinta-feira (20) que invadiram o sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na página do grupo no Facebook, foram compartilhados links onde é possível ver uma lista de nomes de funcionários e aposentados da casa, alguns deles com e-mails, telefones residenciais e até celulares.

“O Superior Tribunal de Justiça perde a cada dia a sua credibilidade. O mito da independência dos três poderes esconde a realidade da nefasta ação que a força do dinheiro exerce sobre toda a sociedade, conformando a plutocracia à qual os tais poderes da república se subordinam e resguardarem seus interesses. O judiciário, por exemplo, se revela cada vez mais como o guardião dos privilégios do latifúndio, da grande elite em nosso país. Assim funciona esta tal democracia, enaltecida pelos oportunistas travestido como ‘Estado Democrático de Direito’, no qual as leis seguem garantindo todos os direitos às classes dominantes e impondo todos os deveres às classes dominadas, com o agravante de servirem como instrumento da consolidação da ordem semicolonial e semifeudal na sociedade brasileira”, começa o texto publicado na rede social.

Em seguida os hackers afirmam que não existe independência entre os três poderes, que “se juntam para agir contra um inimigo em comum: a classe trabalhadora”. “Ingenuidade acreditar na integridade do STJ, sabendo de casos como o de Rafael Braga, que foi condenado por portar uma garrafa de Pinho Sol, enquanto inúmeros ricos são absolvidos de crimes hediondos sem a mínima comoção. O Poder Judiciário, assim como o Executivo e o Legislativo, é racista, machista e burguês!”, continua o grupo.

Na quarta-feira (19) o grupo já havia anunciado que invadiram também os dados da empreiteira OAS, envolvida no escândalo da Lava Jato. Dados de funcionários também foram divulgados pelo grupo. “Dentre essas seis empreiteiras, a OAS teve 12 executivos denunciados na operação lava a jato devido os depoimentos do ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Yousseff, incluindo o presidente, José Aldemário Pinheiro Filho. As denúncias vão de corrupção, formação de organização criminosa a lavagem de dinheiro. Mas a OAS não se satisfez apenas corrompendo no Brasil, mas no início do ano foi denunciada no Chile também”. diz a publicação da página.

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