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Um maranhense, de 42 anos, identificado como Marcos Mário Duarte, está entre os 10 suspeitos de planejar ataques terroristas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Ele foi preso pela Polícia Federal, nos desobramentos da Operação Hashtag, na noite desta quinta-feira (21), na cidade de Amparo, interior de São Paulo, onde trabalhava como garçom em um restaurante.

Nascido em São Luís, o suspeito que usava o nome de Zaid Mohammad Abdul Rahman Duarte, se converteu ao islamismo há 13 anos. Ele morou em um bairro da periferia da capital maranhense e, segundo vizinhos, o rapaz era reservado e ouvia músicas árabes em volume alto.

O suspeito se dizia fundador da Sociedade Islâmica do Maranhão. Ele alimentava um blog na internet, onde constantemente fazia apologia ao terrorismo e ostentava a bandeira negra utilizada por integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico, responsável por diversos ataques terrorista pelo mundo.

Em uma das postagens em seu blog, com o título “Estado Islâmico – Uma História de Amor”, o maranhense narra a história de um casal em que o marido morreu em um ataque terrorista. Segundo a história, o casal planejava se encontrar depois de morto.

Em um perfil de Facebook que não está mais no ar, o suspeito chegou a postar que todos cristãos são alvos legítimos. Em um outro site islâmico, o maranhense escreveu, em inglês, que está vivo para ser um “kamikaze islã”, uma referência aos pilotos japoneses que agiam em missão suicida durante a segunda guerra mundial. O suspeito afirmou, também, que fazia parte da Resistência Islâmica do Brasil – que tem no símbolo um lápis e um fuzil cruzados.

A Polícia Federal diz que havia indícios de que todos os 10 presos na operação desta quinta-feira estavam ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico e planejavam comprar armas, o que pode indicar que estavam organizando ataques terroristas para o período das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

O maranhense foi levado para o presídio de segurança máxima de Mato Grosso do Sul. A prisão é temporária, por 30 dias, mas pode ser prorrogada por igual período. A pena para quem executa ou planeja atos de terrorismo no brasil varia de 3 a quinze anos de prisão.

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