“A renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados é um acordo feito com o presidente interino, ilegítimo e golpista de Michel Temer para melhorar as condições do governo e preservar o mandato de Cunha”, resumiu o deputado federal Henrique Fontana (PT/RS) nesta quinta-feira (7).

O deputado alerta que Cunha continua jogando muito forte na política nacional, mesmo entrando para a história como o mais corrupto e pior presidente que o parlamento brasileiro já teve.

“A renúncia dele é a comprovação da ilegitimidade e da ilegalidade do processo de impeachment que na verdade foi um golpe parlamentar constituído por esta maioria que se articula em torno de Temer e Cunha”, registra o parlamentar.

Para Fontana, Temer e Cunha são sócios. “ É uma renúncia calculada em benefício próprio, para tentar preservar o mandato de deputado e eleger alguém para sucedê-lo na presidência do parlamento para seguir com a mesma lógica”, denuncia. Fontana diz ainda que Temer tem promovido nomeações em cargos de governo para facilitar o mandato de Cunha.

O deputado gaúcho aponta que a renúncia significa o acordo para proteger Cunha no futuro, obstruir investigações contra a corrupção, como ficou muito claro nas gravações de Romero Jucá, Sérgio Machado, Renan Calheiros, entre outros.

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