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Em sua primeira convocação, o técnico Tite chamou sete jogadores da campanha do ouro olímpico e trouxe novidades, como o volante Paulinho, do chinês Guagzhou Evergrande, o meia Giuliano, do russo Zenit, e o atacante Taison, do ucraniano Shakhtar Donetsk. O treinador afirmou que a lista foi baseada “no momento” dos atletas e que a convocação não é a ideal porque alguns jogadores não puderam ser chamados por motivos de lesão ou por estarem fora de forma.

“Alguns atletas europeus, por estarem retornando agora, ficam prejudicados, ou por retomada de ritmo ou problema de lesão”, admitiu, nesta segunda-feira, Tite. “Essa convocação é para os dois jogos, no melhor momento dos atletas. Tem jogadores que ficaram de fora em função de problemas clínicos”, declarou, lembrando ainda que William, do Chelsea, sofreu uma lesão no fim de semana e ainda pode ser cortado.

“O Rafael Carioca é merecedor por tudo o que vem jogando. O Fagner fez e vem fazendo um grande campeonato. O Paulinho a carreira dele fala por si só. Ele é campeão da Copa das Confederações, é campeão mundial. Foi acompanhado in loco. Isso tudo o credenciou”, ponderou Tite.

Diferentemente do que fazia Dunga, a quem sucedeu, Tite também falou sobre jogadores que poderiam estar na lista e foram preteridos. “Existe uma série de jogadores que poderiam estar convocados. Às vezes um pequeno detalhe pode fazer a diferença. Geromel, Fernandinho, Elias, Luan… O Arão do Flamengo está crescendo”, enumerou. “É o acompanhamento de trabalho, nos vídeos, nos jogos, na conversa com os técnicos que define.”

O treinador também frisou o momento ruim da seleção brasileira, que está fora da zona de classificação à Copa do Mundo de 2018. “A convocação é para os próximos dois jogos. Eu não quero ser o otimista irresponsável, nem o pessimista que olha só o lado negativo. Tenho que olhar o fato real: estamos no momento não classificados para a Copa do Mundo.”

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