x

Descontos pequenos e poucos produtos na promoção foram as principais reclamações, nessa sexta-feira (25), dos consumidores que chegaram cedo à região central de Belo Horizonte para comprar eletrodomésticos na Black Friday. “Comprei uma fritadeira elétrica, mas não gostei. Os descontos estavam pequenos, fiquei com a impressão de que é mais propaganda. Já estava acompanhando os preços há um mês e achei que hoje (25) o preço seria realmente menor. Agora estou levando porque tenho medo de que depois aumente ainda mais”, afirmou a atendente de caixa Letícia Caroline da Silva, 19.

Letícia afirma que estava interessada em um telefone celular também, mas preferiu não comprar porque considerou os preços altos. A dona de casa Rosineide Mendes, 50, concorda. “No dois anos anteriores, os preços estavam melhores. Neste ano comprei só um DVD. Pensava em levar outras coisas, mas desisti”, conta Rosineide.

Os preços pouco atrativos fizeram muitos interessados saírem das lojas de mãos vazias. “Está bem ruim. Vim para comprar produtos de informática e um celular, mas não encontrei nada no preço que queria, e vou voltar para casa”, afirma o comerciante Wendell Martins, 34, que achou o movimento muito menor. “No ano passado tinha fila aqui na porta. Hoje, vendedor está disputando cliente em frente à loja”.

O baixo movimento de compradores na manhã dessa sexta-feira (25) nas lojas do centro de Belo Horizonte já dava sinais de que o crescimento da Black Friday será menor do que o ano passado. Segundo o supervisor de marketing da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Luiz Henrique Barros Silva, a expectativa é que o faturamento da data cresça 30% em relação ao ano passado. Porém, esse crescimento em 2015, na comparação com 2014, foi de 75%, segundo ele. Uma queda de 45 pontos percentuais.

Siga nossa página no Facebook, Redação do Diário: [email protected] ou WhatsApp pelo telefone (98) 99137 8382

Leave A Reply