Em uma incomum manhã nublada e fria em Doha, a Seleção Brasileira deixou o hotel onde ficou hospedada nos últimos 21 dias, após a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo do Catar, rumo ao Rio de Janeiro. A ônibus com a delegação partiu exatamente às 11h40 da manhã (horário local, 6h40 em Brasília), já sem alguns jogadores.

Na noite e madrugada de sexta, deixaram por conta própria a concentração do Brasil o goleiro Alisson, o zagueiro Éder Militão, o lateral Alex Sandro, o volante Bruno Guimarães e os atacantes Vinícius Jr. e Gabriel Martinelli. O avião que levará a delegação para o Brasil fará uma parada, antes, em Londres, onde devem ficar boa parte dos jogadores. A comissão técnica e os três jogadores que jogam no Brasil (Weverton, Pedro e Everton Ribeiro) seguem viagem para o Rio.

Diferentemente do que aconteceu há quatro anos, quando o Brasil deixou Kazan após a derrota para Bélgica nos braços da torcida – fato constantemente relembrado por Tite em suas entrevistas pós-Copa da Rússia – havia nem meia dúzia de curiosos na porta do hotel da seleção em Doha. À distância, os jornalistas que estavam acompanhando a despedida da seleção puderam ouvir algumas palmas, provavelmente da equipe do Westin Doha Hotel & Spa, que abrigou a seleção em sua passagem pelo Catar.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que tinha uma agenda de compromissos neste final de semana em Doha, dará preferência a sua atribuição como chefe de delegação e acompanhará a seleção brasileira neste regresso ao país. Ednaldo agora tem a missão de escolher um novo comandante para o time brasileiro, que já deve ter compromissos oficiais no primeiro semestre de 2023, quando se iniciam as eliminatórias do Mundial de 2026.

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