Nesta quinta-feira (23), Luciano Huck teve seu momento de protagonismo no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. De acordo com a Folha de S. Paulo, ele palestrou no painel a respeito dos protestos de rua na América Latina. Foi chamado de “o próximo presidente do Brasil” pelo youtuber Raiam Santos e pela secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU, Alicia Bárcena Ibarra.
O apresentador do Caldeirão ainda não confirmou sua pré-candidatura à Presidência em 2022, mas intensificou a participação em eventos políticos e tem um discurso típico de quem ambiciona as urnas. Em Davos, chegou a citar casos de assistência social exibidos em sua atração na Globo para ressaltar a importância do combate à desigualdade.
Na Globo, a provável ida de Luciano Huck para a vida política provoca expectativa e apreensão. Teme-se que a emissora seja acusada de estar por trás da eventual candidatura dele. Já circulam nas redes sociais várias teorias conspiratórias a respeito. O canal da família Marinho pretende reafirmar sua isenção e imparcialidade. Não deverá apoiar oficialmente um presidenciável, como fazem TVs de vários Países, como os Estados Unidos.
O possível afastamento do comunicador prejudicaria a Globo. O Caldeirão do Huck assegura liderança isolada no Ibope e gera um dos maiores faturamentos entre os programas semanais da casa. Não seria viável apenas colocar um substituto. A emissora precisaria encontrar novo formato de atração para o horário e escalar um apresentador igualmente carismático para evitar perda relevante de público.

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