O cabo Samuel de Sousa Borges, do Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE), foi baleado e faleceu enquanto deixava o filho em uma escola na Zona Leste de Teresina, no início da tarde desta sexta- feira (1º). De acordo com o delegado Willame Moraes, da Divisão de Inteligência e Captura (Dicap), o crime aconteceu após uma discussão e o filho da vítima presenciou a morte do pai.
Samuel de Sousa foi atingindo por três disparos e faleceu. Equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) informou que enviou uma ambulância até o local, mas o policial não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital.
O suspeito de matar o PM piauiense é um policial militar do Maranhão, identificado como Francisco Santos Filho, que usou duas pistolas (.40 e 38). O delegado Willame Moraes informou que estava saindo de uma escola próximo ao local onde tudo aconteceu quando foi chamado por algumas pessoas que relataram ter visto a situação.
“Disseram que uma pessoa estava sendo morta. Ao chegar no local encontrei a vítima já no chão e o autor do delito sendo agredido. Foi necessária uma intervenção. Solicitei a Polícia Militar e o autor foi conduzido para a Central de Flagrantes”, afirmou o delegado.
A criança entrou em estado de choque e foi socorrida por funcionários da escola, levada para o interior do colégio, onde estava sendo acompanhada. Estava muito abalada — delegado Willame Moraes.
Segundo Willame Moraes, a motivação do crime ainda é apurada. “Nós temos testemunhas oculares que viram o exato momento da discussão e a ocorrência dos tiros. Por enquanto só sabemos a versão do autor”, disse.
“Ele disse que estava sendo perseguido pela vítima, que se identificou como policial militar, houve uma discussão e ele acabou por matar o outro policial. Mas não acreditamos nisso porque a vítima estava com uma criança, o próprio filho, ao lado”, completou o delegado.
Conforme o delegado Willame Moraes, a vítima estava com uma perfuração de arma de fogo na cabeça, mas em virtude do sangue e até pela circunstância do momento não foi possível averiguar se o orifício era de entrada ou de saída. “Se entrou pela frente e saiu pelas costas ou se foi o contrário”, explicou. [ Informações do G1PI ]
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