“Eu penso que todos os candidatos tinham de abrir mão para firmar um pacto em torno de um só candidato”, disse Michel Temer, em defesa da unificação das forças políticas ditas de “centro”. Para ele, o candidato a ser patrocinado por esse bloco de partidos pode inclusive ser um nome novo, diferente dos que se apresentam como pré-candidatos.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, Temer repetiu que ainda está ”meditando” sobre sua hipotética candidatura à reeleição. Reconheceu uma obviedade realçada nas pesquisas: quem reúne mais força eleitoral, por ora, é Jair Bolsonaro, seguido de Marina Silva e Ciro Gomes. “Isso significa que precisamos ter um único candidato de centro”, emendou.
Temer parece convencido de que o número de candidatos vai cair: “Acho que o afunilamento se dará no fim de junho, começo de julho. Hoje todos os candidatos percebem que há um grande vácuo, então, todos querem e acham que podem chegar lá.”
Na visão de Temer, o ideal seria que a disputa fosse esquematicamente dividida entre três campos políticos. “Seria extremamente útil que tivéssemos um candidato de extrema esquerda, extrema direita e de centro. O eleitor vai escolher em face dos projetos. Agora, se no chamado centro tivermos oito, nove candidatos, ninguém vai chegar lá.”

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